Nome:
João Guimarães Rosa
Nascimento:
27/06/1908
27/06/1908
Natural:
Cordisburgo - MG
Cordisburgo - MG
Morte:
19/11/1967
19/11/1967
João Guimarães Rosa
"Quando escrevo, repito o que já vivi antes.
E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente.
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo
vivendo no rio São Francisco. Gostaria de ser
um crocodilo porque amo os grandes rios,
pois são profundos como a alma de um homem.
Na superfície são muito vivazes e claros,
mas nas profundezas são tranqüilos e escuros
como o sofrimento dos homens."
João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo (MG) a 27 de junho de 1908 e era o primeiro dos seis filhos de D. Francisca (Chiquitinha) Guimarães Rosa e de Florduardo Pinto Rosa, mais conhecido por "seu Fulô" comerciante, juiz-de-paz, caçador de onças e contador de estórias.
Joãozito, como era
chamado, com menos de 7 anos começou a estudar francês sozinho, por conta própria.
Somente com a chegada do Frei Canísio Zoetmulder, frade franciscano holandês, em março
de 1917, pode iniciar-se no holandês e prosseguir os estudos de francês, agora sob
a supervisão daquele frade.
Terminou o curso primário no Grupo
Escolar Afonso Pena; em Belo Horizonte, para onde se mudara, antes dos 9 anos, para
morar com os avós. Em Cordisburgo fora aluno da Escola Mestre Candinho. Iniciou o
curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João del Rei, onde permaneceu por
pouco tempo, em regime de internato, visto não ter conseguido adaptar-se — não
suportava a comida.
Em 1956 lança sua maior obra: Grande Sertão: Veredas, que virá a receber os prêmio Machado de Assis, Carmem Dolores Barbosa e Paula Brito.
Em 1958, foi nomeado ministro; é dessa época o reconhecimento da genialidade do escritor, em conseqüência da publicação de Corpo de baile e Grande sertão: veredas.
Em 1963 se candidata pela segunda vez à Academia Brasileira de Letras e é eleito por unanimidade a 8 de Agosto.
Em 16 de novembro de 1967, toma posse na Academia Brasileira de Letras; mas vem a falecer três dias depois, em 19 de novembro, vítima de enfarte.
No ano seguinte é publicado o volume “Em Memória de João Guimarães Rosa, e em 1969/70 os livros “Estas Estórias” e “Ave, Palavra”.
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